Benefício é destinado a
produtores rurais de locais onde foi decretada situação de emergência ou estado
de calamidade pública em decorrência da estiagem.
Agricultores e pecuaristas do
Nordeste e do norte de Minas Gerais e Espírito Santo – áreas de atuação do
Banco do Nordeste – com operações de crédito em atraso com o Banco contratadas
entre 2012 e 2016 podem renegociar suas dívidas com prazo de pagamento até 2030
e carência até 2021.
A resolução publicada na
terça-feira (25) concede o benefício para produtores rurais de locais onde foi
decretada situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência
da estiagem. Mais de 95% dos beneficiados com a medida são agricultores
familiares, míni ou pequeno produtor.
“Mais de mil municípios
decretaram estado de calamidade e emergência por conta de estiagem. A medida do
CMN permitirá que os produtores regularizem seus financiamentos e possam voltar
a produzir, obter novos créditos e, principalmente, voltar a ter uma melhor
condição de vida para si e suas famílias”, afirma o diretor Financeiro e de
Crédito do Banco do Nordeste, Romildo Carneiro Rolim.
Em 2016, foi publicada a Lei que
permite a regularização das dívidas contratadas até 2011. Aproximadamente 70
mil agricultores e pecuaristas já renegociaram créditos em atraso e tiveram
descontos de até 95% em caso de liquidação.
Os produtores rurais com dívidas
contratadas entre 2012 e 2016 devem procurar suas agências de relacionamento do
Banco do Nordeste para efetivar a renegociação.
Por G1 CE
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