Secretaria não informou a data da
prisão. Alguns suspeitos foram identificados pela Polícia, entre eles, João
Guilherme da Silva Fernandes, morto em confronto com policiais civis.
Um mês após a chacina no Porto
das Dunas, em Aquiraz, a Polícia Civil prendeu uma pessoa e identificou alguns
suspeitos que participaram da matança no dia 3 de junho, um deles foi morto em
confronto com policiais civis. Ao todo, 39 pessoas foram ouvidas na condição de
testemunha. As informações são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa
Social (SSPDS).
A única prisão do caso, até o
momento, ocorreu por força de mandado de prisão temporária. A Secretaria não
informou quando foi o dia da prisão, nem a identificação da pessoa presa.
Um dos suspeitos identificados na
investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é João
Guilherme da Silva Fernandes, 22 anos, conhecido como "Branquinho".
Ele foi morto durante confronto com policiais civis no dia 8 de junho, cinco
dias após a chacina no Porto das Dunas, na localidade de Tapera, no Aquiraz. Na
ocasião, mais três homens morreram na troca de tiros, enquanto outros três
acabaram presos.
De acordo com a SSPDS, a operação
da Polícia na localidade de Tapera evitou uma nova chacina. Na ação, os
policiais apreenderam ainda uma metralhadora 9 milímetros, um fuzil americano
calibre 762 e uma escopeta cano duplo calibre 12. As armas, conforme a pasta,
foram encaminhadas para a Perícia Forense (Pefoce), onde passam por perícia
para saber se foram utilizadas na chacina no Porto das Dunas.
Chacina
Na noite do dia 3 de junho,
quatro homens encapuzados invadiram uma residência, onde cerca de 20 pessoas
realizavam uma festa. O quarteto efetuou vários disparos contra as pessoas que
estavam na parte inferior da residência. Seis homens morreram no local.
Entre os mortos, está Davi
Saraiva Benigno, 23 anos. Ele ficou preso entre novembro de 2015 e dezembro de
2016. O jovem era acusado de liderar uma quadrilha de tráfico de drogas
sintéticas no Ceará. Também morreu na chacina Fernando dos Anjos Rodrigues, 35,
que respondia por estelionato.
As outras vítimas da chacina não
possuíam antecedentes: Nilo Barbosa de Souza Neto, 33, Matheus de Matos Costa
Monteiro, 23, Edmilson Magalhães Neto, 25, e Klinsmann Menezes Cavalcante, 26.
Por: O Povo
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