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Treze pessoas foram resgatadas da
condição de trabalho análogo ao escravo, na região de Sítios Novos, na zona
rural de Caucaia. Segundo Ministério do Trabalho, os operários estavam “em
condições de vida e trabalho muito precárias”.
Os homens trabalhavam sem água
potável nem condições higiênicas e não havia local para preparação e para
tomada das refeições. De acordo com o MT, também não havia registro nas
carteiras de trabalho, nem comprovante legal de pagamento de salário.
Conforme os auditores-fiscais que
desenvolveram a operação, o local não dispunha de energia elétrica, e não eram
fornecidos equipamentos de proteção individual aos trabalhadores. Alguns
operários dormiam no local de trabalho em dois “barracos” cobertos de lona plástica,
de chão batido, sem paredes.
Ainda conforme o MT, “os
empregados estavam em situação constrangedora ao ter que satisfazer suas
necessidades fisiológicas a céu aberto, sem nenhuma privacidade, pois, além de
não disponibilizarem de instalações sanitárias nos locais de trabalho, sequer
lhes foi fornecido papel higiênico, o que levou os trabalhadores a usarem
folhas ou pedaços de madeiras na sua higiene pessoal”.
Depois do resgate, os auditores
providenciaram a emissão das guias do Seguro-Desemprego para os operários e de
30 autos de infração, até o momento, aos empregadores, por todas as
irregularidades encontradas.
A equipe também acompanhou o
pagamento das verbas rescisórias na Superintendência Regional do Trabalho
(SRT-CE), concluído nesta segunda-feira (11). Além dos auditores-fiscais do
Trabalho, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) participou da operação.
Por G1 CE
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