A diretoria do Ceará sabe que terá que aumentar os gastos com o elenco para a próxima temporada e já traçou um plano para colocá-lo em prática. Ainda que se tenha como ideia o não investimento na contratação de jogadores considerados “medalhões”, ou seja, que chamem atenção apenas quando chegam e não pela capacidade técnica e de doação, o clube terá que conviver com uma folha de pagamento bem maior na comparação com 2017, até porque o Ceará mudou de patamar deixando a Série B e alcançado a Série A. Terá mais receita, mas igualmente gastará mais.
O objetivo da diretoria é aumentar a folha em 50% já para as disputas do Campeonato Cearense, Copa do Nordeste e Copa do Brasil. Assim, o gasto com o elenco que foi por volta de R$ 850 mil na Segundona deve ir para R$ 1,2 milhão até abril, quando começa a Série A.
A partir do início da disputa da primeira divisão o leque se abre, naturalmente. Em tese o objetivo é montar um elenco que custe R$ 1,5 milhão por mês, mas que pode eventualmente chegar aos R$ 2 milhões – teto máximo viável – dependendo da entrada de novos patrocinadores, arrecadação com programa de sócios, bilheteria e da oferta de mercado para atletas que se encaixem no perfil de oportunidade, ainda que custem mais caro.
Mesmo que chegue aos R$ 2 milhões por mês de folha, o Ceará estará entre os clubes com menor gasto com elenco na Série A 2018, por isso a necessidade da margem de erro ser mínima para que o time consiga permanecer sem sustos.
Para efeito de comparação, abaixo seguem os valores que os clubes gastaram com seus atletas no Brasileirão em 2017 (fonte: ESPN). Falta uma rodada ainda para o término da competição.
Clube – milhões de reais
Palmeiras 11,0
Atlético-MG 10,2
São Paulo 9,5
Flamengo 9,0
Corinthians 8,1 (campeão)
Cruzeiro 8,0
Grêmio 7,2
Fluminense 4,9
Santos 4,5
Vitória 4,1
Vasco 3,9
Botafogo 3,8
Sport 3,7
Atlético-PR 3,5
Coritiba 3,2
Bahia 3,0
Ponte Preta 2,0 (rebaixado)
Chapecoense 1,5
Avaí 1,5
Atlético-GO 1,4 (rebaixado)
blog.opovo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário