O Estado do Ceará reduziu a desigualdade de renda em 13,47%, no período de 2004 a 2014. Dentre os estados com maior desigualdade, alguns tiveram as maiores quedas no índice, com enfoque principalmente na região Nordeste. Os dados constam no estudo “Desigualdade no Brasil, uma Perspectiva Regional”, de Carlos Góes e Izabela Karpowicz.
Segundo os pesquisadores, as contribuições mais decisivas para a queda da desigualdade vieram da elevação da escolaridade entre os mais pobres e da formalização do mercado de trabalho, além do programa Bolsa Família. O salário mínimo não entrou na conta porque varia pouco entre os Estados, logo não ajudaria a entender diferenças entre regiões.
O Estado do Ceará ficou em 12º lugar no ranking de redução. O Amapá foi o único Estado do País a ir na contramão e aumentar a desigualdade em 0,37%. O Estado é considerado caro e com renda baixa.
Os pesquisadores lembram que os efeitos da crise econômica não foram capturados porque a pesquisa só vai até 2014. Ainda assim, dizem ambos, é importante conhecer as variáveis que afetaram a desigualdade nos últimos anos para que, em momentos como o atual, em que o ajuste nas contas do governo virou um dos problemas mais discutidos do País, seja possível preservar os ganhos obtidos.
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