Ao menos, nove presos considerados de alta periculosidade, conseguiram fugir da Cadeia Pública da cidade de Morada Nova (a 163Km de Fortaleza), nesta quarta-feira. Em menos de 48 horas, já são 21 detentos que escapam de unidades do Sistema Penitenciário Estadual. Na madrugada do Natal (dia 25), outros 12 presidiários fugiram da Casa de Privação Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3, em Itaitinga, na região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A fuga ocorrida em Morada Nova foi cinematográfica. Depois de serrar as grades das celas onde estavam, os presos fizeram buracos nas paredes dos xadrezes até, finalmente, abrir outra fenda no muro da cadeia, conseguindo escapar sem que a segurança interna e a externa descobrissem.
A Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), responsável pela administração e disciplina nas unidades carcerárias do estado, ainda não se pronunciou sobre os dois fatos, nem, ao menos, informou se alguns dos 21 foragidos foram recapturados.
Lista
Fugiram da Cadeia Pública de Morada Nova os seguintes detentos: José Robson Damasceno de Oliveira (condenado), Raimundo Adriano da Silva (responde por roubo, formação de quadrilha e receptação), Francisco Cléber Freire Monteiro (tráfico de drogas), Lucas Emanuel da Silva Nobre (receptação), Marley Souza da Silva (tráfico de drogas), José Gabriel da Silva Costa (tráfico), Wagner da Silva (assaltante), Davi Miranda Gomes Ângelo (homicida) e Carlos Eduardo Lima de Almeida (responde por roubo/assalto).
Já na CPPL 3, os 12 foragidos seriam integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Seus nomes não foram ainda divulgados pelas autoridades do Sistema Penitenciário.
A unidade faz parte do Complexo Penitenciário de Itaitinga e abriga somente presos ligados ao PCC, de acordo com o “fatiamento” do Sistema determinado pela Sejus para impedir mortes de presos por conta da rivalidade entre as facções.
O estado do Ceará possui, atualmente, uma massa carcerária que gira em torno de 28 mil detentos, sendo a maioria formada por presos provisórios, isto é, que ainda aguardam julgamento. superlotação e estruturas precárias geram constantes fugas no sistema.
cearanews7.com
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