Quatro estão em estado grave, sendo duas crianças e um
turista australiano. O homem, de 68 anos, e que não teve a identidade
informada, sofreu traumatismo craniano e respira com ajuda de aparelhos.
O motorista foi detido e identificado como Antonio de Almeida
Anaquim, de 41 anos. Ele foi levado para a 12ª DP, em Copacabana, e disse que
perdeu o controle do carro porque "apagou" após sofrer um ataque
epilético.
De acordo com o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de
Janeiro (Detran-RJ), Anaquim está com a carteira de habilitação suspensa. Ele
acumula 62 pontos por infrações e 14 multas nos últimos 5 anos.
O motorista foi encaminhado para o Instituto Médico Legal
(IML) e será submetido a exame para detectar a quantidade de álcool no sangue.
Segundo o produtor Leslie Leitão, da TV Globo, havia remédios para epilepsia no
carro. A TV Globo apurou que Anaquim estava acompanhado de uma mulher que,
segundo a polícia, confirmou em depoimento que ele sofreu um ataque epilético.
Maria Louise, a bebê que morreu no atropelamento, passeava
com a mãe, Niedja da Silva Araújo, e com a avó, que mora no Recife. O pai, o
motorista Darlan Rocha, foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Copacabana
e pediu a prisão do motorista.
"Quero Justiça, que ele fique preso. Não é para ter
carteira de motorista nem estar dirigindo. Ele é um assassino. Matou minha
filha", afirmou.
Daris La Mar, de 40 anos, que tentou ajudar no resgate, conta
que socorristas tentaram reanimar o bebê por 50 minutos: "Quando cheguei
no calçadão, havia muitas pessoas feridas e, quando me aproximei da mãe e do
bebê, ela apenas falava: 'Meu bebê! Cadê o meu bebê!!!'. Aí a avó me deu o bebê
e falou: 'Salva o meu bebê'. A primeira viatura que parou foi a Guarda Municipal
e nos trouxe aqui".
'Vi o carro voando' Uma testemunha ouvida pela TV Globo diz que viu o veículo
"voando" ao entrar no calçadão da praia.
"Na hora, ouvi um estouro. Olhei e era o vulto de um
carro voando, na altura de uma pessoa, depois deu um baque no chão. Pegou um
senhor e foi atropelando os carrinhos da praia. Levou no mínimo umas 15
pessoas, foi varrendo."
Calçadão estava cheio
O calçadão e a ciclovia, na altura da Rua Figueiredo de
Magalhães, estavam cheios no momento do atropelamento, por volta de 20h30.
Testemunhas tentaram agredir o motorista após o atropelamento, mas foram
impedidas pela polícia.
Uma turista argentina ouvida pela GloboNews afirmou que o
carro estava em alta velocidade. "Cadeiras voaram, não percebemos que era
o carro até que as pessoas começaram a abrir e aí vimos gente caída no chão.
Havia um bebê machucado", disse ela. "Foi muito rápido, [o carro]
veio muito rápido. Foi estranho, porque o trânsito estava lento."
Fonte: G1
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