Apesar do registro das chuvas em janeiro, não houve recarga nos
principais açudes do estado. Então é preciso continuar economizando e torcer
para que as precipitações aumentem nas regiões onde estão localizados os
reservatórios. É o que mostra na matéria do Jornal Jangadeiro, da TV
Jangadeiro/SBT.
Fazer o uso consciente da água é fundamental para a convivência
dos cearenses com a seca prolongada.
Em janeiro, mês de pré-estação chuvosa, a média de chuvas no Ceará
foi de 71 milímetros, 28% abaixo do acumulado histórico para o período.
Choveu mais no Maciço de Baturité e no litoral de Fortaleza. Já o
centro-sul do estado foi o que teve menos precipitações. O problema é que nessa
região estão os grandes reservatórios. Em janeiro, não houve recarga. O
Castanhão começou o ano com 2,65% da capacidade total. Hoje, está com 2,21%. O
volume do Orós baixou de 6,15% para 5,75%. No Banabuiú, a situação é ainda pior:
caiu de 0,49% para 0,46%.
A Funceme explica que as chuvas dessa época são bastante
irregulares e pouco intensas. São boas apenas para preparar o solo para o
período de fevereiro a maio. Para que haja reposição de água nos açudes, é
preciso chover bem no centro-sul, especialmente nas cabeceiras dos rios.
Fonte: Tribuna do Ceará
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