Nikolas Cruz, o autor do tiroteio que matou 17 pessoas e
feriu outras 14 em uma escola de Parkland, na Flórida, havia sido expulso da
entidade e estava sob vigilância da própria escola, informa a mídia
norte-americana nesta quinta-feira (15).
Segundo os relatos colhidos com funcionários da Stoneman
Douglas High School, Cruz havia sido afastado por conta de um comportamento
"problemático" e havia sido proibido inclusive de entrar na entidade
portando uma mochila.
No entanto, ele conseguiu passar pela segurança da escola e
ativar o alarme de incêndio. Assim que os alunos começaram a sair das salas de
aula, Cruz abriu fogo contra quem estava no corredor. Ele portava um rifle
AR-15 e possuía muita munição no momento em que foi preso pelos policiais.
De acordo com o xerife do condado de Broward, Scott Israel,
12 pessoas morreram dentro do prédio escolar, duas do lado de fora, outra em
uma rua próxima e duas não resistiram aos ferimentos e faleceram no hospital.
Dos 14 feridos, três estão em estado grave, segundo o próprio xerife.
Os nomes das vítimas ainda não foram informados, mas
testemunhas relatam que há uma professora que se colocou à frente dos
estudantes, para protegê-los, e acabou assassinada e um dos treinadores da
equipe de futebol americano.
A ação em Parkland foi a mais sangrenta desde o tiroteio na
escola Sandy Hook, em Connecticut, em 2012. Naquele dia, outras 26 pessoas
morreram em uma situação similar.
Esse foi o 18º tiroteio nos Estados Unidos apenas em 2018,
segundo dados da Everytown For Gun Safety. A entidade, que luta para um maior
controle na venda de armas do país, informou que até ontem o mais grave dos
incidentes havia sido um tiroteio em uma escola de Kentucky, em 23 de janeiro,
quando um estudante de 15 anos matou duas estudantes e feriu outros 20.
Com informações do Notícias ao Minuto
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