O primeiro cabo submarino a cruzar o Atlântico Sul chegou a Fortaleza na manhã desta quarta-feira (21). O cabo South Atlantic Cable System (SACS) tem mais de 6 mil quilômetros e interligará o Brasil à África, permitindo conexão de internet de alta velocidade.
Com a estrutura, o Estado pode se transformar em um importante hub internacional de telecomunicações e impulsionar negócios, de acordo com a empresa que implantou a tecnologia, a Angola Cables. Segundo o empresário Antônio Nunes, a estrutura cria rotas alternativas para as que existem hoje nas telecomunicações. As comunicações agora podem passar diretamente para a África e Ásia sem antes passar pela América do Norte ou Europa.
“As comunicações mundiais vão ter uma rota alternativa para sua configuração. Tanto hoje no ponto de vista do Brasil tem o país vai se ligar diretamente para a Europa. Sem passar pela América do Norte. Também poderá ligar a Ásia via África sem precisar passar pelos Estados Unidos e Europa”.
As operações do cabo South Atlantic Cable System estão previstas para iniciar neste primeiro semestre. “Este é o primeiro-cabo a fazer uma ligação no hemisfério Sul. Então isso vai ajudar a distribuição e melhorar as comunicações. Será um cabo alternativo aos cabos norte. Rede completa de comunicação”, finaliza.
Sobre a Angola Cables
Fundada em 2009, a Angola Cables é uma multinacional de telecomunicações, dedicada à comercialização de capacidade em circuitos internacionais de voz e dados por cabos submarinos de fibra óptica.
É um dos maiores acionistas da WACS (West Africa Cable System) fornecendo serviços de nível de operador a operadores em Angola e na região subsaariana do continente africano, tornando-se rapidamente um dos principais fornecedores de IP por atacado na região., uma instalação de Nível III que irá interligar os seus sistemas de cabo criando uma rede altamente conectada para a região.
Por G1 CE
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