A estudante Juliana Alves de
Oliveira, de 19 anos, morreu no início da manhã desta quarta-feira na UTI da
Unidade de Queimados do Instituto José Frota (IJF) de Fortaleza. A bonita jovem
morava na Rua Chiquinho Pereira, 622 (Bairro Coruja) em Assaré, onde o seu pai
a umedeceu com gasolina e ateou fogo na noite do último dia 9 de fevereiro. Ele
procedeu da mesma forma em relação à si próprio, contra sua esposa Laura Alves
de Oliveira, de 50 anos, e um filho de 12 anos.
O agricultor João Batista de
Oliveira, de 50 anos, já tinha morrido na mesma unidade hospitalar na madrugada
de segunda-feira e seu corpo foi sepultado ontem no Cemitério de Tarrafas. Já
sua companheira, que sofreu queimaduras nos braços, recebeu alta esta manhã do
Hospital São Vicente de Paulo de Barbalha. Ela seguiu para Assaré a fim de
aguardar o corpo da filha e acompanhar o sepultamento. O filho Eduardo Alves de
Oliveira, de 12 anos, teve uma leve queimadura na orelha e ficou na casa de
parentes.
Juliana se encontrava num coma
induzido e o estado considerado grave. Hoje pela manhã seu corpo foi recolhido
pelo rabecão, a fim de ser necropsiado na Perícia Forense de Fortaleza. A urna
mortuária deve chegar ainda na noite desta quarta ou madrugada de quinta-feira.
A tragédia familiar aconteceu após João Batista passar a tarde ingerindo
bebidas alcoólicas num bar perto de sua casa. Ele a filha tinham sofrido
queimaduras em níveis de 2º e 3º graus que atingiram 90% dos corpos.
Este foi o primeiro homicídio deste
ano em Assaré e a última mulher morta naquela cidade tinha sido Antonia Mulato,
de 23 anos, a “Mulatinha”, no dia 2 de maio de 2016. Ela morava na Rua Vereador
João Murilo Brilhante (Casas Populares) e teve o corpo encontrado num terreno
na Vila Nildália. O acusado do crime foi preso no caso Roberto Rodrigo Belo
Aquino de Almeida, de 25 anos, com quem a garota foi vista num forró na noite
anterior.
Por Demontier Tenório - Miséria.com.br
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