O goleiro Santos, do Atlético-PR, corre risco de pegar até seis jogos de suspensão por ter usado um aparelho celular em campo no último dia 13, durante partida contra o Atlético-MG, pela quinta rodada do Brasileirão, na Arena da Baixada. Ele foi denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e tem julgamento marcado para esta quinta-feira (24).
A denúncia se dá por suposto desrespeito ao artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê suspensão de uma a seis partidas para atletas que assumirem "qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva" que não estiverem detalhadas no próprio Código.
O Atlético-PR também pode pagar pela ação de marketing, que visava a conscientizar quanto ao uso do celular no trânsito. O clube responderá ao artigo 191 do CBJD por "deixar de cumprir obrigação legal" e pode ser multado em até R$ 100 mil.
A promotoria do STJD explica que, apesar de se tratar de uma ação de marketing, não houve pedido de autorização do clube paranaense junto à CBF, responsável pela organização do Campeonato Brasileiro. Por isso todos passam a ser réus.
As consequências do episódio podem chegar inclusive ao árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que deixou de relatar na súmula o uso do aparelho celular. Além disso, a regra 4 do futebol destaca que o árbitro deve inspecionar toda a roupa dos atletas antes do início do jogo. O apitador pode pegar entre 45 e 480 dias de gancho, além de multa de até R$ 100 mil.
Além do caso do uso do celular, tanto Atlético-PR quanto Atlético-MG serão julgados por atraso na entrada em campo e podem ser multados. Todos os julgamentos serão na quinta-feira (24).
Uol
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