O número de mortes no Ceará por infecções com o vírus H1N1 subiu para 32 pacientes, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde divulgado nesta sexta-feira (18). Na semana anterior, foram confirmadas 27 mortes.
O número de diagnósticos da gripe H1N1 também cresceu, indo de 148 casos para 185. Somando-se os casos de infecção por H1N1 com os outros subtipos de gripe ativos no Ceará (A H3/Sazonal, A não subtipado e B), tem-se o total de 39 mortes e 238 casos.
Os municípios com maior número de pacientes mortos pelos quatro subtipos de gripe continuam sendo Fortaleza (17), Eusébio (6) e Solonópole (2). Outros 14 municípios apresentaram uma morte cada um. Aquiraz, Madalena, Ocara e Paraipaba registraram o primeiro óbito do tipo em 2018.
O ano de 2018 é o com maior número de casos registrados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causadas pelo vírus influenza desde 2011. Apresenta também a maior incidência de casos da síndrome por influenza desde 2009, com 2,64 casos por 100 mil habitantes.
Campanha de vacinação
A campanha de vacinação ocorre em todo o país até 1º de julho. No Ceará, haverá doses suficientes para todo o grupo prioritário, segundo a Secretaria da Saúde.
As doses previnem contra três tipos de influenza: influenza A H1N1, influenza A H3N2 e Influenza B. O tipo que tem despertado maior preocupação nas autoridades e na população é a H1N1, responsável por quatro mortes no Ceará este ano.
Em todo o Ceará devem se vacinar 2.286.637 de pessoas dos grupos prioritários durante a campanha de vacinação, que ocorre até junho. Estão no grupo prioritário:
- idosos a partir de 60 anos
- crianças de seis meses aos menores de cinco anos
- trabalhadores de saúde
- professores das redes pública e privada
- povos indígenas
- gestantes e mães com até 45 dias após o parto
- pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas
- funcionários do sistema prisional
- Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar, alerta a secretaria.
Por Ranniery Melo, G1 CE
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