Começa hoje (26) o novo prazo para o pagamento do abono
salarial ano-base 2016. Quase 2 milhões de trabalhadores não retiraram os
recursos, o que corresponde a 7,97% do total de pessoas com direito ao
benefício. O valor chega a R$ 1,44 bilhão. O dinheiro ficará disponível até 30
de dezembro.
O pagamento do abono do PIS/Pasep começou em 27 de julho de
2017 e terminou no último dia 29 de junho, mas foi aberto um novo período pelo
Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Este é o
terceiro ano consecutivo em que ocorre prorrogação. No ano passado, essa mesma
medida foi tomada.
Tem direito ao abono salarial quem trabalhou formalmente por
pelo menos um mês em 2016 com remuneração média de até dois salários mínimos. O
valor que cada trabalhador tem para sacar depende de quanto tempo ele
trabalhou. Quem trabalhou o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um
salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor
mínimo, que é R$ 80.
Além do tempo de serviço, para ter direito ao abono de 2016,
o trabalhador deveria estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e
ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de
Informações Sociais (Rais).
Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao Programa
de Integração Social (PIS), sacam o dinheiro nas agências da Caixa Econômica
Federal. Para saber se tem algo a receber, a consulta pode ser feita
pessoalmente, pela internet ou no telefone 0800-726-0207.
Para os funcionários públicos vinculados ao Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), a referência é o Banco do
Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo
telefone 0800-729-0001.
O abono salarial do PIS/Pasep é um benefício pago anualmente
com recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), abastecido
por depósito feitos pelos empregadores do país. Além do abono salarial, o FAT
custeia o programa de Seguro-Desemprego e financia programas de desenvolvimento
econômico. Os recursos do abono que não são sacados pelos trabalhadores no
calendário estabelecido todos os anos retornam para o FAT, para serem usados
nos demais programas.
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