O chefe do garçom Rodrigo
Serrano, de 26 anos, disse que ele brigou com um policial militar três semanas
antes de morrer com três tiros disparados por um PM no Chapéu Mangueira, na
Zona Sul do Rio nesta segunda-feira (17). Testemunhas dizem que o agente teria
confundido o guarda-chuva que a vítima segurava com um fuzil.
Segundo o relato o chefe César
Salas ao jornal ´Extra´, Rodrigo faltou o trabalho no Delirium Tap House, em
Ipanema, durante dois dias seguidos pois havia se envolvido numa briga com um
PM na favela.
"Ele contou que um tiro
atingiu um vidro da casa dele. E ficou indignado porque tinha dois filhos
pequenos, e foi tomar satisfação com um policial. Segundo ele disse, o caso
terminou em briga e ele acabou empurrando o PM", disse César, que deu R$
180 para que a vítima trocasse o vidro.
Rodrigo trabalhou das 9h às 17h
na segunda-feira e foi às compras ao sair de lá. O garçom morreu no caminho do
mercado para a casa.
A Polícia Militar diz que nove
agentes que participaram da ação afirmaram que "foram recebidos com
disparos de arma de fogo na localidade conhecida como Bar do Davi na comunidade
do Chapéu Mangueira". Um dos agentes revidou e atirou contra Rodrigo. Já
uma testemunha ocular contestou esta versão, dizendo que não houve confronto.
Foi apenas uma rajada de tiros da PM em direção à vítima.
Notícias ao Minuto
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