Se perdeu postos e vagas no
comércio nos últimos anos, o Ceará teve, por outro lado, crescimento expressivo
tanto da receita da revenda de mercadorias quanto da margem de comercialização
das empresas, aponta estudo do Instituto de Pesquisa Instituto de Pesquisa e
Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
Enquanto cinco estados do
Nordeste perderam receita bruta oriunda da revenda de mercadorias, o Ceará se
destacou e teve o maior crescimento da região, passando de R$ 67,1 bilhões para
R$ 85,7 bilhões (27,61%).
Já na margem de
comercialização, o Estado foi de R$ 13,4 bilhões em 2013 para R$ 17,9 bilhões
em 2016. Com o resultado, o comércio cearense passou de concentrar 2,18% deste índice
em todo o País para 2,43%.
Em compensação, o Ceará
registrou índices negativos tanto no número total de postos de comércio quanto
em número de empregados no setor. Segundo o Ipece, mais de 10,6 mil postos de
comércio do Estado fecharam as portas entre 2013 e 2016.
[VIDEO1]
A redução representa queda de
18,82% de todos os 56,7 mil pontos do tipo que existiam no Ceará em 2013,
último ano de crescimento expressivo da economia brasileira. Segundo o Ipece,
principais pontos de retração foram em empresas de comércio de veículos, peças
e motocicletas (-21,26%), do comércio varejista (-19,34%) e do comércio
atacadista (-8,65%).
No campo do emprego, o número
de pessoas ocupadas no comércio também caiu de 289,7 mil em 2013 para 280,7 mil
em 2016 (-3,14%). Os números seguem uma tendência nacional, tendo 11 estados
registrado quedas semelhantes no mesmo período. Ainda assim, o Ceará foi o
registrou maior queda na participação do número total de comércios no período,
de 0,52%.
O POVO - CARLOS MAZZA
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