domingo, 25 de novembro de 2018

Seca Extrema continua crescendo no Ceará, e as regiões mais atingida é Cariri-Centro Sul abrangendo municípios como Icó, Ipaumirim, Orós


A Seca Extrema no estado do Ceará continua a aumentar. A informação encontra-se no Monitor das Secas do Nordeste divulgado pela Agência Nacional das Águas (Ana) e por institutos de meteorologia dos estados da região. O segundo nível mais severo de seca apontado pelo monitor cresceu de 19,36% (setembro) para 23,21% (outubro).

A principal região do Estado atingida pelo crescimento é a Cariri-Centro Sul, próxima à divisa com a Paraíba, abrangendo municípios como Icó, Ipaumirim, Orós etc., no entanto, se comparado ao mês de outubro de 2017, o Ceará apresenta uma diminuição do nível desse grau de seca, quando caiu de 37,29% (outubro/2017) para o número atual (23,21%).

“Todo o território encontra-se com condições de seca que varia de fraca no Norte, até seca extrema no sul. Os impactos permanecem de curto prazo na porção norte e de curto e longo prazo no centro-sul”, comenta a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Apesar da melhoria no cenário hídrico, o Ceará ainda tem 100 açudes com volume abaixo dos 30% de sua capacidade total. O Castanhão, por exemplo, está com 5,01% do seu volume máximo.

Em relação ao nível da Seca Excepcional (grau mais severo de estiagem), a Funceme comenta que “naquele período (2017), o território apresentava 24,61% em seca excepcional. Já em 2018, o Ceará não apresenta tal classificação desde fevereiro”, comemora o órgão.

O estado continua sem apresentar regiões na classificação de "Sem Seca Relativa". Outros níveis como "Seca Fraca", "Seca Moderada", e "Seca Grave" continuam aparecendo no Mapa.


Fonte; Diário do Nordeste

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