Um levantamento do Ministério da Economia, através da
Secretaria Especial da Fazenda, aponta o Ceará, Espírito Santo e Alagoas no
grupo dos estados vistos como bons exemplo de gestão fiscal. Foram analisados
dados de investimento, receita e gasto com pessoal entre 2006 e 2018.
A pesquisa aponta que as unidades da federação que
conseguiram controlar as despesas com pessoal, incluindo funcionários ativos e
inativos, desde o início da crise econômica, mantêm hoje um nível de
investimento por habitante mais de quatro vezes maior que os estados em grave
situação fiscal e que não implementaram programas de ajuste.
Juntos, Espírito Santo, Alagoas e Ceará, investiram em média
R$ 381 por habitante no ano passado. A fatia da receita dos três estados usada
para pagar pessoal subiu de 46% em 2006 para 53% em 2018.
O segundo grupo considera os governos que não alteraram a
trajetória de gastos (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) e que,
por isso, viram o percentual da receita comprometido com a folha subir em ritmo
bem mais acelerado que os demais. Rio, Minas e Rio Grande do Sul são as
unidades da federação em pior situação fiscal do país.
Fonte: Ceará News 7
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