Lideranças empresariais do setor do
comércio, por meio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), apresentaram, nesta
segunda-feira (1º), a pauta do segmento ao presidente da Assembleia Legislativa
do Estado, deputado José Sarto (PDT). O varejo reivindica uma melhor
articulação com o poder público em busca de superação da crise econômica
nacional, tendo em vista que, atualmente, representa - segundo seus dirigentes
- cerca de 75% da economia cearense.
O encontro, que ocorreu na sede da
entidade, no Centro de Fortaleza, tratou desde a reforma da Previdência do
Governo Bolsonaro - o presidente Sarto foi questionado sobre a posição dele e a
do governador Camilo Santana (PT) sobre o assunto - até temas específicos do
âmbito lojista, como a criação do Cadastro Positivo e sua aplicação na prática,
além de questões como as vendas por meio de crediário.
"O comércio varejista representa
um percentual significativo da economia do Ceará. E nós precisamos pensar
ideias pactuadas entre a Assembleia e a entidade", afirmou o presidente do
Legislativo, José Sarto.
"Como certamente (o comércio
varejista) é uma das colunas da economia, é importante uma visita
institucional, colocar a Assembleia à disposição, mostrar os equipamentos que
temos para que pudéssemos estabelecer parcerias, interlocução", argumentou
o pedetista. "A gente já deveria ter feito essa visita antes".
Para o empresário Assis Cavalcante,
presidente da CDL, o encontro foi importante, entre outros pontos, para que o
Parlamento Estadual percebesse o sentimento da classe em relação "à
Assembleia, o momento político. E também para fazer uma parceira". Ele
ressaltou, ainda, que o encontro é importante para buscar abrir um canal de
diálogo sobre projetos de interesse dos lojistas na Casa.
Gastos
Ainda nesta segunda-feira, durante o
lançamento de pacote de investimentos de R$ 1,5 bilhão pela Prefeitura de
Fortaleza, José Sarto comentou os gastos dos parlamentares com a Verba de
Desempenho Parlamentar (VDP), detalhados na edição impressa do Diário do
Nordeste. Só com combustíveis nos primeiros dois meses da atual legislatura, os
gastos chegam a R$ 516 mil.
O presidente argumentou que o "Parlamento
vale muito mais do que isso", ao destacar que o Legislativo custa cerca de
2,34% da Receita Corrente Líquida do Estado. A Assembleia é, segundo ele,
"a mais enxuta, a mais rígida e a mais rigorosa no sentido de qualificar
seus gastos. Eu não tenho medo de errar sobre isso".
Sarto disse ainda que o Legislativo
tem em andamento um programa de cortes de gastos, ressaltando que, caso algum
deputado faça mau uso de suas verbas, este deve ser cobrado e o erro,
corrigido.
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário