Cresce o número de lares chefiados por mulheres no Ceará. O indicativo de 47,1% não indica, no entanto, que não haja a figura masculina na casa, já que o percentual de residências chefiadas por mulheres que moram com o marido também cresceu, e atingiu 8,1% entre 2012 e 2018. Em 2012 havia 37,5% de lares comandados por mulheres. Os dados foram divulgados ontem pelo Ipece Informe.
O estudo diz que “a ampliação de domicílios em que as mulheres são indicadas como a responsável pela família parece evidenciar mudanças no padrão de comportamento social, ou seja, o rompimento dos modelos tradicionais, nos quais o homem, como principal provedor de renda, é considerado o chefe do domicilio”.
De acordo com a autora do documento, a assessora técnica Luciana Rodrigues, não é possível identificar com certeza os critérios adotados para que uma pessoa seja considerada referência do domicílio. Contudo, o crescimento do reconhecimento de mulheres exercendo esse papel podem ser em razão de um maior entendimento das responsabilidades domiciliares, como o equilíbrio familiar e a decisão, a criação e educação dos filhos.
Por Redação
Miséria.com.br
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