O vendedor Robert da Silva Pereira, suspeito de matar mãe e filha de sete meses, foi à delegacia para saber sobre as investigações acerca dos crimes, na tarde desta terça-feira (29), e acabou confessando os crimes. Durante depoimento, ele disse que lavou o corpo da mãe e tirou a fralda da filha, para tirar as digitais dele do corpo delas e dificultar o trabalho da Polícia.
Os corpos da mãe, Luana da Silva e da filha, Maria Louise, foram encontrados próximos a uma lagoa no Bairro Sapiranga, em Fortaleza, no domingo (27).
De acordo com a delegada Mariana Diógenes, durante depoimento, ele não demonstrou nenhum arrependimento e contou, "com frieza", detalhes sobre como cometeu os crimes.
Ele afirmou que Luana da Silva tinha o procurado "para namorar" e ele não aceitou. Em seguida, ela fez xingamentos contra ele e os dois começaram a discutir. "A execução da Luana foi bárbara. Não só empurrou a parede, socou a Luana, pegou um pedaço de pau e desferiu contra o rosto dela por diversas vezes", conta a delegada. Ele percebeu que Luana ainda estava viva e a sufocou, acrescenta a delegada.
De acordo com a delegada, Robert da Silva contou ainda que depois de matá-la foi até o quarto da filha, pegou dois travesseiros e sufocou a bebê de sete meses. Ele disse ainda que pensou em ficar com a neném, mas teria que justificar onde estaria Luana e iam encontrá-lo.
Em depoimento, Robert disse que lavou o corpo da Luana e tirou a roupa dela para dificultar o trabalho de investigação.
"Ele limpou, lavou o corpo da mãe no chuveiro para garantir que não tinha nenhum vestígio, tirou todo tipo de roupa pra ela ficar nua e segundo ele, seria para evitar que tivesse digitais dele no corpo dela. Quando ele vai na neném ele tira a fralda e tirar as digitais que pudessem ter no corpo da neném e faz com que as duas estejam de uma forma que não tivesse nenhuma digital e consequentemente dificultasse ao trabalho de chegada a ele como executor dos dois homicídios", reforça.
Nesta terça-feira (29), Robert da Silva foi até o DHPP junto com o pai dele buscar informações sobre as investigações da morte da mãe e filha.
"Nossa equipe estava investigando, no momento em que me avisam que ele estava na delegacia para saber informação sobre a investigação. Quando eu pedi pra ele subir, que ele sentou na frente da minha sala e que ele não tinha nenhuma reação emocional aos dois homicídios principalmente o da criança. (...), para mim, já tava sedimentado e ele sim seria o acusado. Ele, em nenhum momento veio se entregar. Pelo contrário, relutou muito até a confissão afirmando que a companheira não tinha dormido com ele no sábado", disse a delegada.
"Na minha conversa com ele, ele me questionou perguntando: ´que história é essa que estava saindo na mídia que a neném teria sido achada dentro de um saco?´. Foi quando eu olhei para ele e disse: Por que, você tirou do saco e jogou fora do saco?´. Ele calou-se. Depois eu falei de novo: ´você tirou de dentro do saco e jogou fora do saco, não foi?´. Ele assentiu com a cabeça", acrescentou.
Segundo a delegada, ela já tinha chegado a conclusão que o companheiro seria o principal suspeito do crime. "Cheguei a essa conclusão desde o momento em que os corpos foram encontrados perto um do outro e pela semelhança entre eles. A investigação começou desde então e nossa equipe fez buscas por imagens e foi ao local onde os corpos foram encontrados."
Miséria.com.br
Esse homem e um monstro não tem sentimento algum.
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