sábado, 26 de outubro de 2019

Universitário é preso suspeito de integrar grupo que estuprava estudantes dentro da UFC



Foi preso, no início da tarde desta sexta-feira (25), um aluno da Universidade Federal do Ceará (UFC) suspeito de fazer parte de um grupo que praticou uma série de crimes sexuais contra alunas dentro do Campus do Pici, em Fortaleza. Na última quinta-feira (24), a UFC informou que abriu sindicância para apurar as denúncias de crimes sexuais ocorridos na universidade.

O suspeito, identificado como Gisleudo de Oliveira Félix, está preso no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Nesta tarde, três vítimas foram até o DHPP fazer reconhecimento do suspeito. Uma delas, segundo apurou a reportagem, desmaiou durante o procedimento, ao ver o rosto do universitário apontado como suspeito.

Os estupros

Os casos de violência sexual estariam acontecendo há alguns meses e vitimando estudantes maiores de idade e adolescentes.

Na última quinta-feira (24), o Sistema Verdes Mares teve acesso a boletins de ocorrência registrados pelas vítimas. Entre eles, uma jovem alega ter sido estuprada por um trio em abril deste ano, por volta das 21h30. Ela denunciou o caso à Polícia Civil apenas no mês seguinte, alegando vergonha.

Segundo a jovem de 18 anos, ela estava no bebedouro no momento em que foi abordada. A aluna foi ofendida e conta que dois suspeitos a encostaram na parede, enquanto o terceiro levantou o vestido dela e realizou a penetração. A jovem diz ter tentado gritar por socorro, mas foi sufocada pelos agressores, que saíram do local debochando dela.

Investigação

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência no 17º Distrito Policial (DP) no último dia 3 de outubro de 2019, referente a uma denúncia de estupro ocorrido dentro do espaço de uma universidade situada em Fortaleza.

O órgão informou, ainda, que a ocorrência foi remetida para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O segundo caso, sobre o crime contra a dignidade sexual, foi registrado e encaminhado para a Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dceca) que transferirá também para a Polícia Federal (PF).



Por Diário do Nordeste
Miséria.com.br

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