A definição do futuro de Jorge Jesus como técnico do Flamengo é um dos assuntos mais ansiosamente aguardados pela torcida rubro-negra. Após as conquistas do Campeonato Brasileiro e, principalmente, da Copa Libertadores, o português caiu de vez nas graças da Nação. Com contrato válido até maio de 2020, a expectativa do clube é de estender o compromisso por mais um ou dois anos.
O clima de incerteza quanto ao futuro de Jesus, em meio ao grande sucesso que a equipe vem obtendo, faz com que cada declaração do treinador seja colocada no 'microscópio' na tentativa de encontrar uma dica sobre o que pensa o português.
Nesta quarta-feira, em sua coletiva após a goleada sobre o Ceará e a cerimônia de entrega da taça do Brasileirão, Jesus deixou claro que só pensará no futuro após a disputa do Mundial de Clubes do Catar, que termina no dia 21 de dezembro.
"Não sei o que será do meu futuro depois do Flamengo. Sei que tenho contrato até maio. Depois tudo pode acontecer. O meu foco é o Flamengo. Não há possibilidade de ter comunicação comigo sobre outro assunto. Falam que muitos clubes conversaram comigo. Até o Mundial não tem nada, não falo com ninguém, nem com o Flamengo", disse Jesus.
Como uma cláusula do contrato com o Flamengo permite a rescisão antecipada, desde que esta seja comunicada até cinco dias após o término do Brasileirão, o que ocorrerá no dia 13 de dezembro e, portanto, antes do início Mundial, é pouco provável que Jesus esteja cogitando sair antes de maio.
Outra declaração do português veio para animar os flamenguistas. "Nunca tive uma relação tão forte como tenho com a equipe do Flamengo. Sou treinador há 38 anos e encontrei um grupo que me ama. Nunca tive um grupo tão forte e confiante no treinador e nas minhas ideias", declarou.
Jorge Jesus nunca escondeu que sonha em treinar um grande clube europeu que tenha aspirações de conquistar a Liga dos Campeões, mas no momento as únicas especulações sobre interesse pelo seu trabalho vieram do inglês Everton, equipe mediana da Premier League inglesa, e do futebol chinês.
Por Redação
Miséria.com.br
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