A Polícia Civil do Estado do Ceará deverá pedir mais 30 dias à Justiça para solucionar de vez o caso João Gregório. Dois presos, dois carros apreendidos e um suspeito monitorado é o saldo da investigação até agora.
O diretor de Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-Sul), delegado Ricardo Pinheiro, informou que o prazo de 30 dias é usual quando há suspeitos soltos, quando ocorrem prisões esse intervalo cai para 10 dias. No caso de Granjeiro, por ser complexo, a polícia pode solicitar mais 30, podendo solucionar em menos tempo ou mais.
Prisões
Carlos Alberto Ferreira Cavalcanti é suspeito de participar diretamente do homicídio. Ele foi preso no Piauí, estava com o veículo Polo utilizado no dia do crime. Já no Maranhão a polícia prendeu Ronndinere Francino de Andrade, empresário que comprou o veículo e alterou as placas.
Na sexta (24) mais de 100 carro saíram de Granjeiro e percorreram 28 km até Caririaçu, onde fica o fórum responsável pelo caso. Parentes e amigos de João Gregório Neto organizaram a manifestação para pedir celeridade e justiça ao caso. Eles pedem que o nome dos mandantes do crime sejam divulgados.
Em coletiva na segunda-feira (20), o secretário de Segurança Pública André Costa disse que, cada vez mais, a tese de motivação política toma corpo. A polícia pediu a prisão do ex-prefeito Vicente Félix de Souza (Vicente Tomé) e do filho e atual gestor, Ticiano Tomé (sem partido).
A Justiça, no entanto, indeferiu os pedidos e aceitou apenas o monitoramento por tornozeleira eletrônica em Vicente. Um homem com identidade ainda não divulgada teve prisão decretada e encontra-se foragido. Ele é suspeito de ser um dos executores no dia 24 de dezembro.
Por Felipe Azevedo
Miséria.com.br
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