O governo do Ceará requisitou a reativação do Hospital Leonardo da Vinci, no Centro de Fortaleza, para atender a pacientes suspeitos e eventualmente confirmados com coronavírus. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta sexta-feira (13).
Conforme a portaria assinada pelo secretário da Saúde, Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto, a unidade de saúde passará a ser gerenciada pelo estado, como retaguarda para a atenção concentrada na contaminação por coronavírus. A requisição será posteriormente ressarcida aos proprietários, conforme a legislação aplicável.
O Hospital Leonardo da Vinci está atualmente desativado, mas encontra-se equipado e em condições de funcionamento, com cerca de 200 leitos de enfermaria, centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva (UTI), conforme a publicação no DOE.
Pacientes das unidades da rede de atenção à saúde do estado poderão ser remanejados para o Leonardo da Vinci. Além disso, a portaria também prevê a possibilidade de requisição de outras unidades de saúde, públicas ou privadas, para atender à demanda decorrente da infecção pelo novo coronavírus.
Sem confirmações no Ceará
O Ceará apresenta 37 casos suspeitos do novo coronavírus, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) divulgado no fim da tarde desta sexta-feira (13). O estado permanece sem pacientes confirmados com a doença. Além disso, um total de 67 ocorrências já foram desconsideradas. Dessa forma, chega a 104 o número de notificações de possíveis casos da doença.
O Governo do Ceará anunciou na noite de quinta-feira liberou R$ 45 milhões para implementar medidas necessárias de controle contra o coronavírus no estado.
As secretarias de Fortaleza e do Ceará ressaltaram que o plano de combate à Covid-19 atualmente tem como foco a vigilância. A suspensão de eventos e fechamento de instituições só seriam necessários na fase de transmissão, que pode ou não chegar.
"Não estamos autorizados a suspender hoje essas atividades [eventos públicos], mas quem tiver sinais de infecção não deve ir a locais com aglomeração e, os idosos, por serem grupos de risco, também devem se proteger", disse o secretário.
Por G1 CE
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