Subiu de 21 para 24 o número
de reservatórios, monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh), que estão sangrando no Ceará. Os últimos três a superarem a
capacidade máxima foram Itapajé, Trici e Valério.
Outros cinco açudes (Angicos,
Arrebita, Gavião, Jatobá II e Trapiá III) estão com volume superior aos 90%. O
volume médio de todos os 155 açudes cearenses é de 18,3%.
Em contrapartida, 80 açudes
estão com volume abaixo dos 30%, outros 20 estão no volume morto e oito reservatórios
(Faé, Favelas, Forquilha II, Jatobá, Joaquim Távora, Madeiro, Mons. Tabosa e
Salão) estão secos.
Apesar das boas chuvas
registradas desde o início deste ano, os três principais açudes do Estado
continuam com nível delicado. O Castanhão, maior reservatório cearense, está
com apenas 3,61%. O Orós, segundo maior do Estado, está com 5,02 e, o Banabuiú,
6,20%.
Conforme o meteorologista da
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Raul Fritz, a
diferença de nível entre os reservatórios pode ser explicado pelas chuvas
irregulares. As chuvas de 2020 estão se concentrando, sobretudo, nas regiões
Norte e litorânea.
Castanhão e Orós, por exemplo,
estão situados em localidades (Médio e Baixo Jaguaribe, respectivamente) cujo
índice pluviométrico não tem sido simétrico as outras regiões.
Açudes sangrando:
- Gameleira;
- Tucunduba;
- Quandu;
- Itapebussu;
- Itaúna;
- Jenipapo;
- São Vicente;
- Acaraú Mirim;
- Tijuquinha;
- Acarape do Meio;
- Germinal;
- São Pedro Timbaúba;
- Várzea da Volta;
- Colina;
- Sobral,
- Caldeirões,
- Barragem do Batalhão;
- Gongorra;
- Gomes;
- Diamantino II;
- Cauhipe;
- Valério;
- Trici;
- Itapajé
Diário do Nordeste
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