O Governo do Estado trabalha com cautela para expandir a rede hospitalar de atendimento contra o novo coronavírus. Apesar da crescente no número de casos, superior a 3.000 infectados, o processo de ampliação estrutural requer um aval técnico para ser concluído. O panorama explica o retardo nas obras dos Centros de Treinamentos (CTs) dos principais times locais: Ceará, Ferroviário e Fortaleza.
Em ato de auxílio, as respectivas diretorias cederam ao poder público a Cidade Vozão, em Itaitinga; a Vila Olímpica Elzir Cabral, na Barra do Ceará, em Fortaleza; e o CT Ribamar Bezerra, em Maracanaú. E nenhuma estrutura foi utilizada até agora.
A única estrutura com processo de ocupação iniciado foi a sede da base leonina. No fim de março, o clube recebeu contato e se preparou para uma obra na rede de abastecimento de gás - uma intervenção não concluída. A construção seria custeada pelo Governo para converter o gás LP (gás liquefeito de petróleo) utilizado no espaço por GN (gás natural).
Na época, o plano estadual, ainda em aberto, envolvia três aplicações ao CT: uma unidade de referência para atendimento a idosos e gestantes, hospital especializado para pacientes com o novo coronavírus ou abrigo para pessoas em situação de rua.
Sem previsão de retorno das competições, com o calendário da CBF suspenso por tempo indeterminado, os clubes seguem com os CTs à disposição. E um dos impasses no processo é justamente a possibilidade das partidas recomeçarem.
A entidade tenta a criação de um protocolo de segurança para os jogos no País. A partir da finalização do laudo sanitário nacional, a Federação Cearense de Futebol (FCF) e o Governo do Estado podem prosseguir com o Estadual.
O cenário então poderia prejudicar as atividades dos times caso os Centros de Treinamento estivessem ocupados. Campo não prioritário, mas com os espaços prontos para receber os atletas - o Ceará até utilizou a pausa nos treinos para manutenção dos campos.
Solidariedade
Diante da indefinição, o aspecto social das equipes se evidencia com ações solidárias. Vovô, Tubarão e o Leão preparam individualmente movimentos para arrecadação de cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Os CTs, segundo o que foi planejado, poderiam ser utilizados como unidade de referência para atendimento a idosos e gestantes, hospital especializado para pacientes com a Covid-19 ou abrigo para pessoas em situação de rua
Diário do Nordeste
Por Redação
Miséria.com.br
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