Questionado sobre quanto o combate à pandemia do novo coronavírus já custou aos cofres públicos estaduais, Santana apontou que o montante ainda não pode ser calculado, uma vez que há gastos diários. Ele ressaltou que todas as compras feitas pelo Estado estão disponíveis para consulta no Portal da Transparência e no IntegraSUS.
Na última terça-feira (19), foi comunicado no Diário Oficial da União (DOU) financiamento do Estado com o Banco do Brasil no valor de R$ 800 milhões para negociar a dívida pública estadual entre 2020 e 2022.
Conforme o chefe do Executivo cearense, a operação já estava sendo pleiteada antes da crise do novo coronavírus.
"Esse não é o primeiro e vai permitir alongar o pagamento da dívida do Estado", esclareceu.
Camilo afirmou ainda que os balanços são realizados trimestralmente e que ainda não possui o relatório oficial. "A gente tem feito um esforço muito grande para manter o Estado com suas contas em dia, para pagar nossos fornecedores, pagar servidores e, principalmente, garantir os investimentos, que têm sido feitos quase que integralmente na área da saúde", destacou.
O governador revelou que o Ceará recebeu poucos recursos federais para bancar a ampliação de leitos para o atendimento a pacientes com Covid-19, para a compra de equipamentos e insumos, bem como para garantir equipe médica. "Praticamente quem está bancando tudo tem sido o governo do Estado. A nossa preocupação é focar na saúde e manter os serviços essenciais e o pagamento em dia dos nossos servidores", concluiu.
Por: Diário do Nordeste
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