O Ceará registrou um aumento de 67% na quantidade de drogas apreendidas, se comparados os anos de 2019 e 2020. No ano passado, as polícias Civil e Militar do estado confiscaram 8,3 toneladas de cocaína, crack e derivados de cannabis. É o maior número desde 2006, de acordo com dados compilados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp).
Anteriormente, 2017 obtinha o principal resultado, quando foram apreendidas 7,2 toneladas de drogas. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) explicou que o estado realinhou as ações e fortaleceu a inteligência, especialmente por se tratar de um estado com posicionamento estratégico. Dessa forma, as forças de segurança buscam se antecipar às investidas criminosas.
Dentro da estratégia de combate ao crime organizado no Estado do Ceará, uma das principais ações da Secretaria da Segurança Pública, assim como da Polícia Civil e da Polícia Militar, é agir com muita inteligência, com muito planejamento e com foco na estratégia, reprimindo o tráfico de drogas justamente através das grandes apreensões de drogas e também por meio das prisões de traficantes, declarou Sandro Caron, secretário da Segurança Pública e Defesa Social.
Também é importante destacar que reprimindo o tráfico de drogas se corta a principal fonte de renda dos grupos criminosos. Com o combate eficiente, uma repressão qualificada ao crime organizado, com a prisão de seus chefes e a descapitalização desses grupos, nós atingimos toda essa estrutura criminal, complementou o secretário.
Caron também pontuou o trabalho das forças de segurança que impactaram nas apreensões de entorpecentes no ano passado. Utilizamos a inteligência para nos guiar, para direcionar melhor os nossos trabalhos e para que consigamos, por meio dela, o máximo de eficiência nas ações policiais de repressão qualificada. Utilizamos também estatísticas criminais para melhor posicionar os efetivos da Polícia Militar, com o policiamento preventivo e ostensivo. É importante destacar ainda o controle nas divisas do Estado para que se possa interceptar essas drogas já nas entradas do Ceará, finalizou Caron.
Fonte: G1 CE
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