O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou, nesta terça-feira (25), que o Congresso Nacional poderá editar uma medida para prorrogar o auxílio emergencial "por um ou dois meses". Segundo ele, essa possibilidade enquanto não houver a criação de um novo programa social que substituia o Bolsa Família.
A declaração foi dada durante participação na 22ª edição da CEO Conference Brasil, do banco BTG Pactual.
"[O auxílio emergencial] pode eventualmente ser reeditado mais um mês ou dois meses, enquanto não há implantação de um programa perene de assistência social. É isso que o Congresso Nacional fará, ou como protagonista, ou como coadjuvante, não importa. O importante é que ao final possa ser implantado no Brasil um programa social consistente, balizado, justo, com aferição a respeito das pessoas realmente merecedoras", disse.
Apesar da pressão que tem sofrido de parlamentares, a equipe econômica do governo tenta afastar os movimentos pela prorrogação do auxílio emergencial em 2021. A ideia é apresentar uma Medida Provisória que eleve o valor do Bolsa Família, amplie o público e crie um bônus para desempenho escolar e esportivo.
Depois de aprovada, o governo apresentaria uma alteração estrutural ampla, com fusão de programas sociais existentes hoje e direcionamento de recursos de empresas estatais para financiar ações na área social.
A intenção é enviar a proposta do novo programa, que poderá mudar de nome, ao Congresso, na segunda semana de junho.
Fonte: Diario do Nordeste
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