CORONAVAC/BUTANTAN
A vacina CoronaVac, produzida nacionalmente pelo Instituto
Butantan, utiliza a tecnologia do vírus da Sars-Cov-2 inativado, que é por onde
o organismo humano começa a produzir os anticorpos de combate à doença. Após
estudos da fase três, o imunizante apresentou uma taxa de eficácia de 50,38%.
Além disso, caso as pessoas venham a adquirir a Covid-19 após a vacinação, há
uma chance de 78% de elas não precisarem de atendimento médico e de 100% de que
a infecção não irá se intensificar. Atualmente, o Butantan recomenda que a
segunda dose da vacina seja aplicada num intervalo entre 21 e 28 dias, pois
estudos mais recentes demonstraram que a eficácia do imunizante atingiu um
índice de 64% nessas condições. Os efeitos adversos mais comuns são dores no local
da aplicação e dores de cabeça após a primeira dose. Segundo site do Instituto,
não foram registrados sintomas graves e de interesse especial relacionados à
vacinação.
OXFORD/ASTRAZENECA
O imunizante da Oxford/AstraZeneca, produzido em parceria
com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil, foi desenvolvido a partir de
um vetor viral - adenovírus -, o qual carrega informações genéticas da Covid-19
ao organismo. Após atualização da farmacêutica AstraZeneca, em março deste ano,
os índices de eficácia da vacina atingiram 79% em casos sintomáticos. Já em
idosos a partir de 65 anos, o percentual chega a 85%. A proteção para casos
graves, que necessitam de hospitalização, fica em 100%. As reações colaterais
mais apresentadas foram: sensibilidade no local da injeção (relatada por mais
de 60% dos voluntários); dor no local da injeção, dor de cabeça e fadiga
(relatadas por mais de 50% dos voluntários); dor no corpo e mal-estar
(relatadas por mais de 40% dos voluntários); febre e calafrios (relatados por
mais de 30% dos voluntários); e dor nas articulações e náusea (relatadas por
mais de 20% dos voluntários), conforme divulgação do G1. Além disso, em maio, o
Ministério da Saúde resolveu suspender a vacinação de gestantes e puérperas com
a AstraZeneca após suspeita de efeito adverso que causou óbito de grávida e
feto no Rio de Janeiro.
PFIZER/BIONTECH
De acordo com o imunologista Edson Teixeira, a vacina da
Pfizer/BioNTech utiliza de uma tecnologia recente de RNA Mensageiro - um ácido
nucleico - que leva a informação para formar a proteína da Sars-Cov-2 dentro do
organismo. “Depois da produção dessa proteína do vírus, o nosso organismo passa
a produzir anticorpos e células específicas para essa proteína igual a outras
vacinas”. As taxas de eficácia da vacina chegam a 95% após a aplicação de duas
doses e tendem a diminuir, gradativamente, ao longo do tempo, conforme relatou
o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em entrevista à revista francesa Les Echos. Os
efeitos adversos mais comuns, apresentados nos ensaios clínicos, foram fadiga,
dores de cabeça e dores no corpo após a segunda dose. Além disso, nenhum efeito
grave foi relatado.
SPUTNIK V
O imunizante Sputnik V, desenvolvido pelo Centro Gamaleya
na Rússia, utiliza de um vetor viral - adenovírus -, assim como a
Oxford/AstraZeneca. No entanto, a Sputnik recorre a dois tipos distintos de
adenovírus na aplicação das diferentes doses da vacina, a fim de diminuir o
risco de resistência do organismo à resposta imunológica. Segundo estudo
publicado na revista científica The Lancet, o índice de eficácia do imunizante
é de 91,6%, demonstrando-se 100% eficaz em casos graves e mortes após 21 dias
da ingestão da D1. Entre os sintomas colaterais mais citados no estudo estão o
desconforto no local da injeção, dores de cabeça, cansaço e sintomas gripais
leves. Neste cenário, nenhuma reação adversa grave foi atribuída à vacina.
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