A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) divulgou nesta quinta-feira (17) que recebeu 1.401 casos suspeitos de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) contra a Covid-19. Os registros correspondem ao período entre 24 de janeiro a 28 de maio deste ano. Porém, a pasta informou que nenhum dos casos foi considerado grave.
O levantamento realizado pela pasta aponta que 772 reações foram provocadas pelo imunizante da CoronaVac, 623 das vacinas Oxford/AstraZeneca e mais 6 da Pfizer. Os sintomas relatados foram febre, cefaleia, mialgia, calafrios, diarreia, desconforto abdominal, edema, dor localizada, náusea, prurido e sonolência. “Em relação à da Sinovac, 215 casos avaliados tiveram confirmação de relação com vacina e 348 eventos foram relacionados à aplicação da vacina AstraZeneca. Todas as reações atribuídas à imunização não foram graves”, explicou a técnica da Célula de Imunização da Sesa, Surama Elarrat.
A última atualização da plataforma Vacinômetro, da Sesa, realizada nesta quarta-feira (16) mostra que 3.512.798 doses foram aplicadas contabilizando todos os 184 municípios do estado.
Gestantes e puérperas
Por indicação do Ministério da Saúde, há contraindicação com o imunizante da AstraZeneca para gestantes e puérperas. “No Ceará, segue mantida a recomendação de vacinação nas gestantes e puérperas com comorbidades com as demais vacinas Covid-19 em uso, com a da Sinovac/Butantan e Pfizer/Wyeth”, informou a técnica da Sesa.
Surama reforçou que “as gestantes e puérperas (incluindo as sem fatores de risco adicionais) que já tenham recebido a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz deverão aguardar o término do período gestacional e puerpério (até 45 dias após o parto) para a administração da segunda dose da vacina”.
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