Até janeiro de 2022, mês que
antecederá a próxima estação chuvosa no Ceará, os reservatórios no sertão vão
continuar perdendo volume por evaporação e por usos múltiplos (consumo humano,
dessedentação animal e irrigação). Em comparação com o mesmo período de 2020, o
cenário atual é desfavorável e aponta uma dependência forte da próxima quadra
chuvosa para evitar uma crise de abastecimento.
Atualmente, as reservas
hídricas do Ceará nos 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos
Recursos Hídricos (Cogerh) é de 27,3%. Em igual período de 2020, os
reservatórios acumulavam 5% a mais, ou seja, o volume médio era de 32%.
Em 31 de dezembro de 2020, os
três maiores açudes do Ceará, estratégicos para o abastecimento de milhões de
moradores, acumulavam os seguintes volumes:
Castanhão: 11,1%
Orós: 20,8%
Banabuiú: 12%
De acordo com dados de
simulação apresentados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh),
o gigante Castanhão chegará no dia 31 de dezembro de 2021 com 7,93% de sua
capacidade total de armazenamento. O Orós com 21,2%, e o Banabuiú com 8,14%.
Exceto o Orós, que deverá
apresentar no fim de dezembro volume semelhante ao do mesmo período de 2020, o
Castanhão e o Banabuiú terão volume menor.
Diário do Nordeste
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