A Polícia Militar flagrou na tarde desta quarta-feira (25) três pessoas em situação de rua com um portão e uma grade de ferro retirados de uma residência localizada Rua Solón Pinheiro, no Bairro de Fátima em Fortaleza. O material era levado pelos suspeitos em um carro de reciclagem.
Segundo a polícia, durante o patrulhamento, os policiais avistaram o trio em atitudes suspeitas, momento em que foram abordados. Segundo os três, o material teria sido retirado de uma casa abandonada. A equipe foi até o local e foi em busca do proprietário do imóvel, contudo, ele não foi encontrado.
O material foi apreendido e apresentado no 10º Distrito Policial (DP). Os dois homens e uma mulher foram ouvidos e liberados em seguida. Um boletim de ocorrência foi registrado.
A PMCE afirmou que atuará de forma preventiva e ostensiva na região para coibir qualquer tipo de ação criminosa.
Roubos frequentes
Câmeras de segurança de um estabelecimento flagraram o momento que o homem foge com um portão furtado de uma casa apoiado na cabeça, no Bairro de Fátima. O caso aconteceu no dia 15 de agosto, e as imagens foram divulgadas nesta quarta-feira (25). Após o crime, a proprietária decidiu morar em um outro endereço.
A Polícia Civil afirma que são realizadas rondas na região, tanto durante o dia, como à noite, e o furto do portão está sendo investigado.
Segundo o proprietário da residência que teve o portão levado, Reginaldo Catunda, o imóvel está desocupado e, em quatro meses, teve objetos furtados duas vezes. Para evitar novas ações criminosos no local, o dono fechou a entrada da casa com tijolos, aumentou a altura do muro e colocou cerca elétrica. “É bem cansativo, porque em quatro meses a casa foi furtada e arrombada duas vezes. No primeiro eles levaram dois portões, sendo um grande e um pequeno em plena manhã. Eles não têm nenhum tipo de medo de enfrentar isso”, relata Reginaldo.
O morador afirma que a mãe dele, que morava na casa, se mudou do local por medo dos assaltos na região. "Ela já estava pensando em sair e isso que vem acontecendo acelerou o processo".
Duas casas vizinhas a da vítima também foram assaltadas, em uma delas o portão também foi furtado. "Essas pessoas elas andam de manhã, de tarde, a noite, de madrugada sorrateiramente observando o movimento das casas e não são interpeladas. Como é que uma pessoa carrega uma peça de cinco metros de alumínio na cabeça e não é interpelada?", questiona Reginaldo Catunda.
Por G1 CE
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