quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Fortaleza acumula inflação de 11,2% em 12 meses, a 5ª maior do país

 

A escalada da inflação em Fortaleza deu uma desacelerada em agosto, mas continua como uma das maiores do país considerando o acumulado dos últimos 12 meses.

Conforme a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a oficial do país, os preços ficaram 0,43% mais caros em agosto na capital cearense. Já considerando os 12 meses anteriores, os preços subiram 11,2%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação no período de 12 meses -- outubro de 2020 a agosto de 2021 -- em Fortaleza é a quinta maior do país, ficando atrás de:


  • Curitiba (12,08%)
  • Rio Branco (11,97%)
  • Campo Grande (11,26%)
  • São Luís (11,25%)

Dois grupos - Saúde e cuidados pessoais (-0,33%) e Educação (-0,41%) - tiveram quedas no mês. Os destaques para os três subitens com as maiores variações negativas e positivas são


Maiores quedas: cebola (-17,92%), tomate (-14,79%) e banana (-10,82%);
Maiores altas: batata-inglesa (38,83%), maracujá (17,59%) e frango em pedaços (6,60%).


Inflação no Brasil
No Brasil, a inflação foi de 0,87% em agosto, alta puxada principalmente pela elevação da gasolina. Segundo o IBGE, a alta foi de 2,96%, acima dos 1,24% do mês anterior. Só a gasolina, com alta de 2,80%, foi responsável por 0,17 ponto percentual da inflação mensal, sendo o item com o maior impacto individual sobre o índice. Etanol (4,50%), gás veicular (2,06%) e óleo diesel (1,79%) também ficaram mais caros no mês.

“O preço da gasolina é influenciado pelos reajustes aplicados nas refinarias de acordo com a política de preços da Petrobras", disse em nota o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida.
Almeida destacou que "o dólar, os preços no mercado internacional e o encarecimento dos biocombustíveis são fatores que influenciam os custos, o que acaba sendo repassado ao consumidor final".

Veja o resultado para cada um dos grupos pesquisados:

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 8 apresentaram alta em julho:

  • Alimentação e bebidas: 1,39%
  • Habitação: 0,68%
  • Artigos de residência: 0,99%
  • Vestuário: 1,02%
  • Transportes: 1,46%
  • Despesas pessoais: 0,64%
  • Educação: 0,28%
  • Comunicação: 0,23%
  • Saúde e cuidados pessoais: -0,04%

Por G1 CE



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