A dose de reforço da vacina contra a Covid-19 começou a ser aplicada neste sábado (25) em Fortaleza em idosos não institucionalizados. Para quem foi ao posto Maurício Mattos Dourado, no Bairro Edson Queiroz, se a segunda dose trouxe alívio, o reforço significa ainda mais segurança para voltar às atividades.
Maria Odilina Lopes, 77 anos, aposentada, e o marido, José Maria Pereira, 82, foram dois dos primeiros a serem imunizadas no posto. Ela, inclusive, já tem planos de voltar a frequentar uma academia.
"Sensação de maior segurança, porque a gente fica sempre em casa, só visitando médicos, agora [com a vacinação] já pode sair para algum local mais seguro também. Já posso ir para academia, a gente frequentava academia de segunda a sexta", conta.
O aposentado José Maria Pereira, 82 anos, marido de Odilina, não via a hora de receber o reforço da vacina para voltar a ajudar o filho na empresa da família.
"Fico mais tranquilo porque fico enclausurado em casa o tempo todo e é ruim. A gente tem 82 anos mas a gente tem coisas para resolver. Depois dos 15 dias [pós-vacina] vou dar um auxílio ao meu filho que toma conta da empresa [da família], vou voltar a trabalhar. Sensação de alívio", descreve José.
Segundo a Prefeitura de Fortaleza, 27 mil idosos foram agendados para este sábado. O processo acontece respeitando a idade, começando pelos mais velhos até chegar em idosos com 70 anos.
Filha de seu José e enteada de dona Odilina, a comerciante Aldenora Pereira foi quem levou o casal de idosos para se vacinar e celebrou o momento.
"Eu estou muito feliz, inclusive eu procurava todos os dias essas informações, e fui eu quem encontrou, eu vi logo o nome deles. No dia dos pais era tudo on-line, aniversário on-line, e agora não, a gente pode chegar mais juntos deles, de levar eles para casa, para passear na Beira Mar, tudo isso a gente fazia projetos e nada disso a gente podia fazer com medo. Agora, daqui a 15 dias, vamos ver a reação deles e vamos começar a ir para a rua, passear, porque apesar de serem idosos, eles não gostam de estar dentro de casa enclausurados", explica.
Por G1 CE
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