Começa a valer nesta segunda-feira (4) o limite de R$ 1 mil para transferências e pagamentos realizados por pessoas físicas das 20h às 6h, incluindo o PIX. Pessoas jurídicas (empresas) não serão atingidas com a medida.
O limite poderá ser alterado a
pedido do cliente, através dos canais de atendimento eletrônicos. Porém, a
instituição financeira deve estabelecer prazo mínimo de 24 horas para a
efetivação do aumento.
O PIX é um mecanismo de
transferência de recursos que opera em tempo real, 24 horas por dia.
Recentemente, a tecnologia passou a ser utilizada por criminosos para a prática
de fraudes.
Bloqueio cautelar: medida vai
permitir que o banco que detém a conta do usuário possa efetuar um bloqueio
preventivo dos recursos por até 72 horas em casos de suspeita de fraude. Sempre
que o bloqueio cautelar for acionado, a instituição deverá comunicar
imediatamente ao cliente.
Notificação de infração:
notificação de infração deixará de ser facultativa e passará a ser obrigatória.
Mecanismo visa permitir que os bancos registrem uma marcação na chave PIX, no
CPF/CNPJ do usuário e no número da conta quando há "fundada suspeita de
fraude". Essas informações serão compartilhadas com as demais instituições
financeiras para aumentar aos mecanismos de prevenção a fraudes;
ampliação do uso de
informações para fins de prevenção à fraude: será criada uma nova
funcionalidade que permitirá a consulta de informações vinculadas às chaves
PIX. Assim, informações de notificação de fraudes estarão disponíveis para
todos os participantes do PIX, que poderão utilizar essas informações em seus
processos como, por exemplo, abertura de contas;
mecanismos adicionais para
proteção dos dados: mecanismos adotados pelos bancos devem ser, no mínimo,
iguais aos mecanismos implementados pelo BC. Os bancos também terão de definir
procedimentos de identificação e de tratamento de casos em que ocorram
excessivas consultas de chaves PIX.
"Essas medidas, na
avaliação do BC, criam incentivos para que os participantes aprimorem cada vez
mais seus mecanismos de segurança e de análise de fraudes", afirmou o
Banco Central em nota.
Por G1
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