quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Mãe afirma que espera por mais de 6h atendimento do filho de 4 anos no Hospital Albert Sabin, em Fortaleza



Uma mãe afirma que aguardou mais de seis horas para o filho de 4 anos ser atendido na emergência do Hospital Infantil Albert Sabin, no Bairro Vila União, em Fortaleza, nesta quarta-feira (22). Segundo a mulher, a criança está com febre, vômito, dor de cabeça e cansaço.

O Hospital Albert Sabin afirma que os atendimentos acontecendo normalmente com base em uma triagem que define a ordem que os pacientes serão atendidos. Na triagem, a enfermeira avalia, classifica, pesa e verifica a temperatura. "Por ser um hospital de atenção terciária, a unidade recebe, diariamente, crianças e adolescentes de todo o Estado com demandas classificadas como médio e alto risco que necessitam de atendimento prioritário", diz em nota enviada ao g1.

Conforme a mãe, que não quer ter a identidade divulgada, ela chegou a unidade com o filho às 7h. A criança passou por uma triagem e depois voltou para a recepção, onde aguarda ser chamada para a consulta médica. Até às 14h, o menino ainda não tinha sido atendido.

"Estão entrando apenas os que estão com febre para tomar a medicação no corredor, porque não tem nem aonde tomar remédio. Depois volta para recepção para aguardar o médico. Desde 7 horas da manhã e ainda estou emprestando o termômetro do meu filho para outras mães usarem, pois nem um termômetro está tendo no hospital", disse a mulher.

Ainda segundo a mãe do paciente, outras mães estão com os filhos na mesma situação que ela, esperando a horas o atendimento no hospital.


Aumento de casos respiratórios

O Hospital afirmou ainda que o número de atendimentos respiratórios aumentou cerca de 30% nos últimos meses. "A maioria, em decorrência de sintomas gripais leves, que poderiam ser tratados nas unidades de atenção primária", traz a nota.

"O Hias reitera o compromisso de assegurar o atendimento às crianças e aos adolescentes, mas orienta os pais e responsáveis a encaminharem os filhos com sintomas leves às unidades básicas de saúde", conclui.


Por Lena Sena, g1 CE


Nenhum comentário:

Postar um comentário