terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Ceará tem dois açudes pequenos sangrando, mas grandes reservatórios seguem com baixo volume

 


O Ceará está, atualmente, com dois açudes pequenos sangrando, mas os grandes reservatórios continuam com volume abaixo de 30% de suas capacidades. As informações estão disponíveis no portal hidrológico da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh).

O açude Germinal, no município de Palmácia, no bacia Metropolitana, sangrou neste domingo (23). A capacidade dele é de 2.107 hm³, considerada pequena quando comparada a de grandes reservatórios cearenses. A Barragem do Batalhão, em Crateús, foi a primeira a sangrar neste ano, no dia 8 de janeiro. A capacidade do açude é de 1.638 hm³.

O portal hidrológico da Cogerh ainda aponta que há 71 reservatórios cearenses com volume de água inferior a 30%. Entre eles, estão os três maiores do Ceará, como o Castanhão, o Banabuiú e o Orós. Veja as capacidades e os volumes atualmente:

Mesmo com o início da quadra chuvosa, os maiores açudes do Ceará seguem com volumes inferiores ao ideal. O Castanhão, maior reservatório de múltiplos usos do País, tem atualmente 8,49% da sua capacidade, conforme a Cogerh.

Já o Orós, o segundo maior reservatório do estado está com 22,86% da sua capacidade. O Banabuiú, por sua vez, se encontra com 8,20%.


Previsão de 40% acima da média

Na quinta-feira (20), a Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) informou que, entre fevereiro e abril, a possibilidade chover um volume acima da média histórica no Ceará é de 40%. A possibilidade de chover abaixo da média é de 20%; e de precipitações em torno da média histórica, 40%.

O estudo foi apresentado pelo presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins. Ele ressaltou que o volume de precipitações podem variar dependendo da região do estado. Segundo o gestor, é perfeitamente natural que, mesmo com previsões boas, surgem regiões com chuvas abaixo da média. "Vamos ficar atentos no monitoramento. Nosso prognóstico é de baixo-curto prazo".

Nos primeiros 19 dias do ano, o Ceará teve mais que o dobro do volume de chuva de janeiro de 2021. “Temos que considerar que [...] já tem áreas na categoria acima da média. Ibiapaba, litoral de Fortaleza, litoral do Pecém e maciço do Baturité estão acima da média”, afirmou.


Por g1 CE


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