O grau de seca relativa no Ceará no mês de agosto não sofreu alteração em relação ao mês de julho, apesar do nível positivo de precipitação. Os dados são do Monitor de Secas, serviço de monitoramento da estiagem divulgado pelo governo federal.
Ainda segundo o estudo, comparado a agosto de 2021, o Ceará não possui seca fraca e nem seca moderada em seu território. (Veja no mapa acima)
Por contas das boas chuvas durante a quadra chuvosa, o Ceará apresentou, no fim de julho, o melhor resultado desde o início da série histórica da ferramenta, em julho de 2014.
Tipos de seca
A seca fraca, segundo o Monitor de Secas, ocasiona a diminuição do plantio e crescimento de pastagens. Os municípios pertencentes a esta faixa começam a apresentar déficits hídricos prolongados e o plantio quase não são recuperados.
A seca moderada ocasiona perda de córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos, algumas faltas de água em desenvolvimento. A seca grave representa perda total das pastagens programadas, escassez de água e restrições de água impostas. E a seca extrema gera grandes perdas das pastagens e a escassez de água é generaliza.
E a seca excepcional, gera perda total das plantações, escassez de água nos reservatórios, córregos e poços de água, criando situações de emergência.
Sobre o Monitor
O Monitor de Secas promove o monitoramento regular e periódico da situação da seca, por meio do qual é possível acompanhar sua evolução, classificando-a segundo o grau de severidade dos impactos observados.
O projeto é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Funceme, e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.
Por g1 CE
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