Uma pesquisa constatou que 66% dos pacientes que utilizaram o capacete Elmo não precisaram ser intubados. Os resultados foram apresentados na última quarta-feira (19). O estudo Elmo Registry, desenvolvido pela Gerência de Pesquisa em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), foi divulgado nesta semana.
Até o momento, o estudo avaliou 1.570 prontuários de pessoas que ficaram internadas entre novembro de 2020 e novembro de 2021 em dois hospitais de Fortaleza. O resultado prévio da análise, que segue em andamento até o fim de 2022, foi apresentado pelo superintendente da ESP/CE e idealizador do capacete, Marcelo Alcantara, durante o evento Gestão de Inovação do Capacete Elmo, na sede da Escola de Saúde.
O encontro reuniu grande parte dos desenvolvedores que participaram do projeto, para que eles tivessem, além do reconhecimento, um momento de confraternização e celebração.
"Dois terços dos pacientes não foram intubados. Isso é muita coisa, pois eram pessoas que estavam em estado grave. As taxas de intubação que levantamos de outros trabalhos chegam a 60%. Com o Elmo, nós reduzimos para 34%. Precisamos ainda ampliar a base de dados, mas esse resultado preliminar é bem positivo", disse Alcantara durante o evento.
Por g1 CE
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