No Ceará, 52,2% da população ocupada trabalha na informalidade, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados nesta quinta-feira (17). O estado ocupa a 6ª posição no ranking nacional da taxa de informalidade em relação ao terceiro trimestre de 2022.
São considerados trabalhadores informais:
- empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada;
- empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada;
- empregador sem registro no CNPJ;
- trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ;
- trabalhador familiar auxiliar.
O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 57,3%. Segundo o PNAD, cerca de 959 mil pessoas e o número não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
O percentual da população ocupada do Ceará que trabalha por conta própria é de 28,6%. O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 1.908, mantendo estabilidade frente ao segundo trimestre de 2022 quando foi computado R$ 1.786 e, também, ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 1.898).
Desempregados
Além disso, o número de desempregados que desistiram de procurar emprego no terceiro trimestre de 2022 no Ceará foi de 346 mil. Segundo a PNAD, esse percentual (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no terceiro trimestre de 2022 foi de 7,9%.
A taxa de desocupação do Ceará foi de 8,6% no terceiro trimestre deste ano. A taxa recuou 1,8 ponto percentual ante o segundo trimestre de 2022 (10,4%) e caiu 3,9 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2021, quando foi registrado 12,4%.
No terceiro trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho cearense (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 27,5%.
Por g1 CE
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