O Ceará apresenta até o início do mês de novembro uma diminuição no número de queimadas em 2022 em relação ao ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o estado registrou durante todo o ano 1.312 focos de queimadas entre janeiro e início de novembro. Em 2021 foram contabilizados 1.999 focos. Uma redução de 34%.
Ainda de acordo com o INPE, é o menor número de focos dos últimos sete anos.
Em relação ao Nordeste, o Ceará aparece em quarto lugar atrás do Maranhão com 16.208 focos, seguido pelo Piauí (9.650 focos) e Bahia (9.584).
Condições favoráveis aos incêndios
De acordo com o Corpo de Bombeiros é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.
Como as queimadas são combatidas?
Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:
Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
Contrafogo: colocar fogo em uma outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;
Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.
Por g1 CE
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