segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Últimos oito anos foram os mais quentes da história, aponta estudo apresentado na COP27



Cada um dos últimos oito anos foi mais quente do que todos os registros conhecidos até agora, de acordo com um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgado neste domingo (6), na abertura da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27), no Egito. 

O relatório da OMM é uma “crônica do caos climático”, fenômeno que “está ocorrendo em velocidade catastrófica, devastando vidas em todos os continentes”, nas palavras do secretário-geral da ONU, António Guterres, em mensagem de vídeo transmitida na COP27 em Sharm el-Sheikh.

“No início da COP27, nosso planeta nos envia um sinal de alarme”, disse Guterres. 

Para contrariar esta situação alarmante, serão necessárias "ações ambiciosas e credíveis" durante a conferência no Egito, acrescentou. A temperatura média do planeta, comparada à era pré-industrial, já subiu 1,15 °C. 

Oficialmente, a comunidade internacional prometeu lutar para que esse aumento se mantenha em 1,5 °C, meta que poderá ser superada ainda nesta década. 

"De quantos alertas os líderes ainda precisam?", questionou Alok Sharma, presidente da conferência passada (COP26), em uma pergunta que deu o tom do discurso de abertura da COP27. "Há muito mais a ser feito nesta década crítica", completou.

Sharma clamou que a conferência seja de "ação concreta" e frisou que progredir é possível. "Precisamos acelerar esse progresso no restante desta década decisiva. Mas acredito que podemos. Sabemos o que precisamos fazer para manter [a meta de] 1,5 °C viva. Nós sabemos como fazer".


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