quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Mesmo material escolar pode custar até seis vezes mais em papelarias de Fortaleza



O preço do material escolar pode variar até 515% nas livrarias e papelarias de Fortaleza, de acordo com um levantamento do Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon) divulgado nesta quinta-feira (12). O item que sofre maior variação é o apontador de lápis; o material da mesma marca foi encontrado de R$ 0,39 no Centro e R$ 2,40 no Bairro Edson Queiroz.

Pesquisa foi realizada com preços de 57 itens mais procurados nas listas de material escolar. O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 6 de janeiro, em sete livrarias e papelarias, localizadas no Centro e no Bairro Edson Queiroz.

No levantamento, o Procon traz ainda preços de diversos tipos de lápis, canetas, cadernos, pastas escolares, borrachas, réguas, apontadores, tesouras, mochilas e dicionários.

O Procon lembra que as escolas não podem exigir a compra de itens de uso coletivo, nem pagamento de taxas em substituição ao material, sob pena de multa de até R$ 15 milhões, conforme o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Entre os sete locais pesquisados, o Centro da cidade oferta os menores preços. Uma mochila, de tamanho médio que pode ser levada nas costas, pode ser encontrada de R$ 31,75, na rua Floriano Peixoto, área central de Fortaleza.

A mochila, do mesmo tamanho, mas neste caso, de marca diferente, pode custar até R$ 174,90, conferindo uma diferença de 451%. Também no Centro, estão os menores preços de réguas de plástico (R$ 0,84), lápis (R$ 0,75), tesouras (R$ 3,05) e canetas (R$ 0,50).


Dicas e direitos na compra do material escolar

  • Antes de comprar, verifique se existem itens que sobraram do período anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los;

  • Escolas só podem pedir uma resma de papel por aluno. Mais do que isso já pode ser considerado abusivo;

  • Organizar um bazar de trocas de artigos escolares em bom estado entre amigos ou vizinhos, por exemplo, também é uma alternativa para gastar menos;

  • Pesquise em sebos, inclusive pela internet;

  • Algumas lojas concedem descontos para compras em grupos ou de grandes quantidades ou venda por atacado;

  • Produtos importados seguem as mesmas regras de marcas nacionais, resguardados os direitos do CDC;

  • Evite comprar no comércio informal. Isso pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessidade;

  • Muita atenção a embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos e fitas adesivas. Esses produtos devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.

Por g1 CE


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