segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Bombeiros apagaram 88 incêndios em residências do Ceará em janeiro



O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) apagou 88 incêndios residenciais no Estado somente no mês de janeiro, segundo o balanço divulgado pelo órgão neste domingo (5).

Entre as ocorrências, estão 74 incêndios em residências “unifamiliares”, ou edificações únicas, enquanto 14 das ocorrências foram em residências “multifamiliares”, com mais de uma unidade construída.

Em 2022, o CBMCE atendeu 1.184 incêndios em residências em 2022. Enquanto que em 2021, foram atendidas 1.020 ocorrências de incêndio. Já em 2020, foram 1.040 incêndios debelados e em 2019 foram 935 casos.

A ocorrência mais recente atendida pela corporação ocorreu na tarde do último sábado (4), quando os agentes foram acionados para apagar um incêndio em um apartamento na Alameda das Palmeiras, no Bairro Pedras, em Fortaleza. Não houve vítima.

De acordo com o 1º tenente Alexsandro Viana Coutinho Freitas, quando os bombeiros chegaram ao local identificaram o fogo no apartamento do quarto andar, com o maior foco no quarto do morador. Antes disso, os vizinhos do apartamento já tinham arrombado a porta e realizado o primeiro combate, utilizando água e extintor de incêndio. Há suspeita que o incêndio tenha iniciado no ventilador.

"O fogo danificou uma televisão, uma estante, uma ventilador, uma cama de casal, a janela do quarto, lâmpadas, roupas, fiação elétrica do quarto e documentos do morador”, informou o comandante do socorro.


Principais causas de incêndios em residências

De acordo com o Corpo de Bombeiros, eletrônicos como ventiladores e condicionadores de ar estão entre os itens apontados como os principais causadores de incêndios residenciais.

Outros materiais da lista incluem carregadores de celular, extensões elétricas, vazamentos, panelas e velas. O trabalho pericial possibilita a elucidação das causas dos incêndios.


Dicas de prevenção

O Corpo de Bombeiros recomenda, para evitar incêndios, que seja realizada a manutenção da rede elétrica uma vez a cada cinco anos.

Além disso, a corporação desaconselha que mais de um equipamento esteja ligado em uma mesma tomada e seja realizada a recarga de aparelhos celulares sobre móveis como sofás, camas, colchões ou travesseiros.

Os bombeiros militares orientam que equipamentos como dispositivos eletrônicos ou aparelhos celulares sejam retirados da tomada após a recarga completa. Além disso, que o registro de gás permaneça fechado durante o período em que os moradores não estiverem na residência.

Por fim, o registro e a mangueira de gás, a recomendação é que a manutenção seja realizada com a troca do dispositivo a cada cinco anos de uso, para que se evitem possíveis vazamentos e outros riscos de acidentes. O CBMCE reforça que devem ser observados o período de troca do registro e mangueira em decorrência do prazo de validade.


Por g1 CE


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