Um laudo da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) concluiu que o promotor de Justiça Antônio Ricardo Brígido Nunes Memória tem problemas mentais. Ele é acusado de assassinar o comerciante Durval César Leite de Carvalho, 72 anos, em agosto de 2022, no Bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza.
No documento obtido pelo g1, a perícia diz que "é certo afirmar que o acusado Antônio Ricardo Brígido Nunes Memória, ao tempo da ação descrita na denúncia, por motivo de doença mental, das circunstâncias endóginas e dos episódios elencados no atestado e no parecer médicos, encontrava-se em seu juízo crítico comprometido por transtorno mental".
Procurado pela reportagem, o advogado de defesa Daniel Maia afirmou que a defesa nunca teve dúvidas de que se tratava de uma doença e não de um crime. "Agora não resta outro caminho que não o da absolvição sumária, a qual desde o início defendemos", disse.
O Ministério público informou que não pode se pronunciar porque o processo está sob segredo de Justiça.
Já a família da vítima afirmou que "achou estranho uma pessoa que estava exercendo normalmente suas funções como promotor de Justiça e que por conta própria deixou de tomar remédios e fazia uso de bebida alcoólica, usar ciúmes como escudo para alegar insanidade".
O crime
Ricardo Memória foi a casa de Durval Cesar Leite de Carvalho, onde o crime ocorreu, em agosto de 2022. Imagens de câmeras de segurança mostram o promotor deixando a residência da vítima e entrando em um veículo. Antes de deixar o local, ele dispara um tiro em via pública. (Assista no vídeo acima).
Em depoimento à Polícia Civil, Antônio Ricardo Brígido, afirmou que matou o comerciante por ciúmes de um relacionamento em 1977 da esposa dele com Durval. O promotor continua preso.
Por g1 CE
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