Um motorista de ambulância encontrou, nesta terça-feira (14), dois homens caídos em uma estrada de Alto Santo, no interior do Ceará, após um ataque de abelhas. O condutor voltava de um atendimento em um acidente quando se deparou com as duas vítimas. Ele avisou a equipe do hospital sobre o caso e, após o atendimento, dois outros homens também procuraram ajuda médica após as picadas.
Entre as vítimas, estão dois idosos — de 70 e 72 anos —, um homem de 56 anos, e um quarto sem identificação. A diretora do Hospital e Maternidade Santa Rita, Vanessa Campelo, informou que os pacientes estão estáveis, apesar da gravidade do ataque.
"Eu mesma fui [socorrê-los] com um dos condutores, e outra enfermeira foi com outro. Quando a gente chegou ao local, vimos que era um ataque bem grave de abelhas. Não conseguimos nem sair da ambulância", disse a enfermeira.
Um vídeo feito por um motorista que passou pelo local, na hora do socorro às vítimas, mostra um homem caído ao chão, enquanto dois técnicos ajudam a remover as abelhas dele, para conseguir colocá-lo na ambulância. Nas imagens, também aparece o motorista de uma dos veículos hospitalares, que tenta espantar os insetos do próprio corpo.
"A gente esperou uma equipe chegar com equipamentos. Quando eles conseguiram diminuir as abelhas, a gente colocou as vítimas nas ambulâncias e fez o transporte ao hospital", comentou a diretora da unidade hospitalar.
Atenção às abelhas
O Corpo de Bombeiros do Ceará explica que as abelhas costumam atacar quando sentem que sua colmeia ou ninho está em perigo. Elas usam seus ferrões para proteger sua colônia, especialmente se elas percebem uma ameaça para suas crias ou seus suprimentos de mel.
Podem motivar os ataques de abelhas a agitação ou vibração do ninho, cheiro de perfume ou repelente de insetos, aproximação de animais de estimação e a presença de pessoas com roupas coloridas ou flutuantes.
É importante, contudo, lembrar que as abelhas são de grande importância para a polinização de plantas e ecossistemas. Atacá-las deve ser encarado como última alternativa para proteger a segurança humana. Caso precise passar perto de uma colmeia, é aconselhável o uso de roupas de proteção e evitar perturbar a colônia.
Por Samuel Pinusa, g1 CE
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