As reservas hídricas de dois dos três maiores açudes do Ceará mais que dobraram em comparação ao mesmo período do ano passado, são eles o açude Castanhão e Orós. Os dados são do monitoramento da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh).
O reservatório do Castanhão, maior do Estado, registra atualmente 19,53% da capacidade total, volume superior aos 8% registrados nesta mesma data em 2022. Neste ano, o Castanhão teve um aporte de mais de 49 milhões de metros cúbicos.
Já o Orós, segundo maior reservatório do Ceará, registrou volume de 22,49% nesta mesma data em 2022. Hoje, o açude marca 45,36% da sua capacidade total. A bacia do Banabuiú, entretanto, ainda está em nível de alerta. Os repetidos cenários de seca no sertão central do Estado e a falta de chuvas expressivas dos últimos anos refletem no volume de 9,5% na região.
Através da Cogerh, o Estado planeja a operação dos seus reservatórios de acordo com os volumes registrados ao fim da quadra chuvosa.
Para isso, são feitas reuniões com os colegiados dos Comitês de Bacias e realizadas simulações dos cenários de uso da água em cada região do Ceará. O intuito é garantir uma operação segura para todos e atender as demandas prioritárias estipuladas pela legislação, explica o Diretor de Operações da Cogerh, Bruno Rebouças.
Situação Hídrica do Estado
Em 2023, cinco reservatórios monitorados pela Cogerh já verteram. São eles: Tijuquinha, em Baturité, Muquém, em Cariús, Germinal, na cidade de Palmácia, Rosário, em Lavras da Mangabeira e Caldeirões, em Saboeiro.
O
volume total acumulado no estado é de pouco mais de 30%. É o maior acúmulo dos
últimos dez anos. Outros cinco reservatórios registram volume superior a 90% da
capacidade e outros 69 marcam volume abaixo dos 30%.
Por Yanne Vieira - Miséria.com.br
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