Uma garota foi agredida e teve parte da bochecha arrancada por uma mordida do ex-namorado em Fortaleza. Segundo a jovem de 21 anos, o caso ocorreu em 20 de fevereiro, em um apartamento no Bairro Aldeota. O suspeito, de 22 anos, foi preso em flagrante.
A vítima conversou com a TV Verdes Mares sem se identificar. Conforme ela relata, além da mordida, o ex-namorado a esmurrou, tentou estrangulá-la e bateu a cabeça dela na parede. Ele ainda teria tentado jogá-la do 13º andar do prédio onde as agressões ocorreram. Tudo aconteceu por conta da jovem ver um diário do agressor onde tinha escrito discursos de ódio contra amigos e ex-namoradas.
Segundo a garota, as agressões ocorreram após ela achar um diário dele "cheio de discursos de ódio", incluindo mensagens contra ela. "Aí fui mostrar para ele. Ele tocou na minha mão e ficamos trancados dentro do quarto. Em seguida, ele me bateu na cabeça e me empurrou contra a parede. Eu tentei empurrar ele e abriu meu lábio e eu cheguei a cuspir sangue. Aí eu liguei para polícia, pois eu estava com muito medo", relatou.
O rapaz pediu para ela mentir para a polícia e dizer que a ligação havia sido um trote.
"Ele puxou meus cabelos e pediu para eu ligar novamente para polícia para dizer que era trote. Foi ai que ele me pegou pelo pescoço e tentou me jogar. Aí ele me puxou de volta e mordeu meu rosto e eu vi ele cuspindo pedaços para fora", afirmou emocionada.
Por conta da mordida, a garota precisou ser suturada com seis pontos. Ela ainda relata ter passado a fazer acompanhamento psicológico, por ter ficado "muito abalada" com o episódio, além de outros cuidados médicos que os ferimentos requerem.
Ciúme e descontrole
A jovem relatou que na maioria dos oito meses de relacionamento sempre sofreu com os ciúmes e com agressões. Ela disse que começou a ficar sozinha. Longe das amigas e até de familiares. Ele fez com ela perdesse quase todos os amigos.
"Ficamos juntos oito meses. No começo não apresentava os descontroles, mas com o passar dos dias iniciaram os ciúmes e com o sentimento possessivo. Aí apareceram as pequenas agressões. Eu sempre tentava terminar e ele não deixava. É um abuso psicológico terrível. Me perseguia no estágio e em casa", disse.
Por g1 CE
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